Náutico: Náutico tem espinha dorsal em meio a rodízio no elenco

Nesta temporada, o Náutico já utilizou 35 jogadores, sem falar em nomes que não atuaram, mas que ficaram em algumas partidas no banco de reservas, como o goleiro Luiz Carlos. A rotatividade no elenco foi a saída encontrada pelo técnico Roberto Fernandes para diminuir o desgaste provocado pela maratona de jogos válidos pela Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Campeonato Pernambucano. A ideia sempre foi priorizar a força máxima em partidas mais decisivas. Quando colocou em campo o que tinha de melhor, quase sempre o Náutico contou com quatro peças que construíram a espinha dorsal da equipe.
Breno Calixto, zagueiro do NáuticoFoto: Brenda Alcântara/Folha de Pernambuco

Um dos jogadores com maior identificação com o Náutico, o zagueiro Breno Calixto, que também atuou com a camisa alvirrubra na Série B do ano passado, voltou em 2018 para apagar o gosto ruim do rebaixamento à Série C e iniciar uma arrancada com um título. Seu nome só não permaneceu intacto na equipe titular por conta de uma lesão na coxa esquerda. O defensor está fora dos gramados desde o dia 14 de março e tenta se recuperar a tempo de jogar a final do Campeonato Pernambucano, neste domingo (8), contra o Central, na Arena de Pernambuco.

Outro que retornou ao Náutico em 2018 foi o volante Negretti. A primeira passagem, em 2016, foi curta, mas deixou uma boa imagem. Neste ano, ele é homem de confiança do treinador na cabeça de área, tendo atuado em 18 jogos. Natural de Escada, na Zona da Mata do Estado, o meia Wallace Pernambucano foi o primeiro nome a se destacar na temporada. Muito disso graças aos dois gols no Clássico dos Clássicos contra o Sport. Com sete gols até o momento, sendo quatro no Estadual, o atleta ainda não tem presença confirmada na decisão por conta de um desgaste muscular. Mistério que só deve ser revelado momentos antes de a bola rolar.

Dos reforços considerados de peso trazidos pela diretoria, o atacante paraguaio Ortigoza é quem mais tem feito jus aos elogios. Logo na estreia, contra o Afogados, o atleta marcou um gol e deu passe para outro. No total, já são cinco bolas na rede. Mesmo carregando nos ombros a responsabilidade de ser a referência ofensiva do Náutico, o centroavante não perde a tranquilidade.

“Esse clima de decisão existe desde que cheguei. Estamos jogando sempre partidas decisivas e ficamos ainda mais empolgados por ser uma final. Não há clima de tensão, mas sim de alegria. Existe a ansiedade de o time não ganhar o torneio por muito tempo, mas todos queriam estar no nosso lugar. Isso (responsabilidade) me dá ainda mais vontade de mostrar meu futebol", apontou Ortigoza.

Fonte: www.folhape.com.br

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